DUARTE, Adriano Luiz e MÜLLER, Ricardo Gaspar (Orgs.). E. P. Thompson: política e paixão. Chapecó: Argos, 2012. 358p.
Esta obra traz ao leitor ensaios organizados pelos professores Ricardo Gaspar Müller e Adriano Luiz Duarte, constituindo grande contribuição para a difusão de E. P. Thompson, notável historiador marxista inglês. Aqui, este intelectual aguerrido, que desenvolveu uma obra historiográfica fundamental, é abordado em sua integralidade como historiador e militante político, em que a paixão política e intelectual e o exercício de análise histórica rigorosa se combinam de forma indissociável em uma figura humana ímpar. Um dos atrativos do livro é a tradução do "Pós-escrito:1976", publicado por Thompson na reedição do seu célebre William Morris: romantic to revolutionary, agora acessível ao leitor brasileiro em português.
Além de organizador, Adriano Luiz Duarte é também autor do artigo "Lei e costume: o essencial de E. P. Thompson" (pp. 327-354).
Esta obra traz ao leitor ensaios organizados pelos professores Ricardo Gaspar Müller e Adriano Luiz Duarte, constituindo grande contribuição para a difusão de E. P. Thompson, notável historiador marxista inglês. Aqui, este intelectual aguerrido, que desenvolveu uma obra historiográfica fundamental, é abordado em sua integralidade como historiador e militante político, em que a paixão política e intelectual e o exercício de análise histórica rigorosa se combinam de forma indissociável em uma figura humana ímpar. Um dos atrativos do livro é a tradução do "Pós-escrito:1976", publicado por Thompson na reedição do seu célebre William Morris: romantic to revolutionary, agora acessível ao leitor brasileiro em português.
Além de organizador, Adriano Luiz Duarte é também autor do artigo "Lei e costume: o essencial de E. P. Thompson" (pp. 327-354).
DUARTE, Adriano Luiz. Memória e testemunho: cinema, literatura e história. In: Maria Bernadete Flores; Patrícia Peterle. (Orgs.). História e Arte: imagem e memória. 1ed. Campinas: Mercado de Letras, 2012, pp. 289-301.
A relação entre imagem e memória, assunto central deste livro, tem sido frequentemente tematizada nos últimos anos. Se pensarmos em uma longa duração, poderíamos incluir como antecedentes dessa onda, autores como Bergson, Proust, Aby Warburg, Freud, Maurice Halbwachs, Walter Benjamin bem como, mais perto de nós, Vilém Flusser. Imagens e a memória ocupam um lugar central no pensamento de todos eles.
O artigo de Adriano Luiz Duarte que integra essa coletânea, aborda o cinema e a literatura sob a perspectiva da história social, examinando as noções de memória e testemunho.
A relação entre imagem e memória, assunto central deste livro, tem sido frequentemente tematizada nos últimos anos. Se pensarmos em uma longa duração, poderíamos incluir como antecedentes dessa onda, autores como Bergson, Proust, Aby Warburg, Freud, Maurice Halbwachs, Walter Benjamin bem como, mais perto de nós, Vilém Flusser. Imagens e a memória ocupam um lugar central no pensamento de todos eles.
O artigo de Adriano Luiz Duarte que integra essa coletânea, aborda o cinema e a literatura sob a perspectiva da história social, examinando as noções de memória e testemunho.
AZEVEDO NETO, Joachin. Uma outra face da belle époque carioca: o cotidiano nos subúrbios nas crônicas de Lima Barreto. Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2011. 141p.
Este livro é uma versão da dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. O leitor que pretende conhecer o Rio de Janeiro da belle époque como se entrasse na cidade pela porta dos fundos encontra aqui o livro apropriado. Nele se constrói um olhar arguto sobre a Capital Federal do início do século XX a partir de um lugar muito singular: a "Vila Quilombo". Essa expressão foi utilizada por Lima Barreto para designar a sua casa, situada no subúrbio carioca de Todos os Santos, e norteia a pesquisa desenvolvida pelo autor.
Este livro é uma versão da dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. O leitor que pretende conhecer o Rio de Janeiro da belle époque como se entrasse na cidade pela porta dos fundos encontra aqui o livro apropriado. Nele se constrói um olhar arguto sobre a Capital Federal do início do século XX a partir de um lugar muito singular: a "Vila Quilombo". Essa expressão foi utilizada por Lima Barreto para designar a sua casa, situada no subúrbio carioca de Todos os Santos, e norteia a pesquisa desenvolvida pelo autor.
SILVEIRA, Daniela Magalhães da. Fábrica de contos. Ciência e literatura em Machado de Assis. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2010. 304p. (Coleção Várias Histórias)
As coletâneas Papéis avulsos e Histórias sem data foram organizadas por Machado de Assis em 1882 e 1884, respectivamente, e reúnem contos que haviam sido publicados em diversos periódicos fluminenses. Para compor suas histórias, Machado aproveitava-se de notícias veiculadas por aquelas folhas e propunha leituras interligadas ao que podia ser encontrado em suas outras colunas. Quando esses textos passavam a integrar as coletâneas, ganhavam sentidos outrora menos realçados. Ao percorrer os dois momentos de publicação dos contos de Machado de Assis, primeiro, no jornal ou na revista e, depois, no livro, Daniela Silveira oferece uma visão inovadora das formas da produção literária, da circulação dos textos, da difusão de ideias e da presença de escritores e leitores no final do século XIX brasileiro.
As coletâneas Papéis avulsos e Histórias sem data foram organizadas por Machado de Assis em 1882 e 1884, respectivamente, e reúnem contos que haviam sido publicados em diversos periódicos fluminenses. Para compor suas histórias, Machado aproveitava-se de notícias veiculadas por aquelas folhas e propunha leituras interligadas ao que podia ser encontrado em suas outras colunas. Quando esses textos passavam a integrar as coletâneas, ganhavam sentidos outrora menos realçados. Ao percorrer os dois momentos de publicação dos contos de Machado de Assis, primeiro, no jornal ou na revista e, depois, no livro, Daniela Silveira oferece uma visão inovadora das formas da produção literária, da circulação dos textos, da difusão de ideias e da presença de escritores e leitores no final do século XIX brasileiro.
PEREIRA, Ana Carolina Huguenin. 'Meus senhores, a ciência é coisa séria.' Cientificismo e ceticismo em Machado de Assis e Dostoiévski. In: REIS, Daniel Aarão; ROLLAND, Denis (Orgs.). Intelectuais e Modernidades. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, pp. 67-85.
A relação dos intelectuais com o conceito de modernidade é e sempre foi complexa. As modernidades, sempre flexionadas no plural, não podem mais ser compreendidas como um cânone, oriundo de um suposto "centro", que faz "avançar" os povos e as sociedades do mundo. As modernidades, ao contrário, são processos históricos singulares, que combinados com tradições específicas, resultam em situações e contextos únicos, no tempo e no espaço. Essa coletânea traz diferentes abordagens e visões sobre o tema, rompendo com as polarizações tradicionais que tanto dano causaram, e ainda causam, à compreensão da história. O artigo de Ana Carolina Huguenin Pereira analisa o cientificismo e o ceticismo nas obras de Machada do Assis e Dostoiévski.
A relação dos intelectuais com o conceito de modernidade é e sempre foi complexa. As modernidades, sempre flexionadas no plural, não podem mais ser compreendidas como um cânone, oriundo de um suposto "centro", que faz "avançar" os povos e as sociedades do mundo. As modernidades, ao contrário, são processos históricos singulares, que combinados com tradições específicas, resultam em situações e contextos únicos, no tempo e no espaço. Essa coletânea traz diferentes abordagens e visões sobre o tema, rompendo com as polarizações tradicionais que tanto dano causaram, e ainda causam, à compreensão da história. O artigo de Ana Carolina Huguenin Pereira analisa o cientificismo e o ceticismo nas obras de Machada do Assis e Dostoiévski.
PEREIRA, Ana Carolina Huguenin. Dostoievski, la 'Mère Russie' et l`Occident: une proposition alternative de modernité. In: ROLLLAND, Denis; REIS, Daniel Aarão (Orgs.). Modernités Alternatives: L´historien face aux discours et répresentations de la Modernité. 1ed. Paris: L´Harmattan, 2009, pp. 293-305.
L'idée de modernité ne se prête à aucune explication simplificatrice. Dans le monde occidental, elle est née de la conception linéaire du temps puis a été associée à l'idée de progrès. Mais des réalités très différentes ont, depuis, été perçues comme "modernes". L'historien doit appréhender la complexité des formes et des temporalités de la modernité. Ce livre analyse les projets de modernités alternatives aux modèles libéraux, du XIXe au XXIe siècle, en Europe et dans les Amériques.
L'idée de modernité ne se prête à aucune explication simplificatrice. Dans le monde occidental, elle est née de la conception linéaire du temps puis a été associée à l'idée de progrès. Mais des réalités très différentes ont, depuis, été perçues comme "modernes". L'historien doit appréhender la complexité des formes et des temporalités de la modernité. Ce livre analyse les projets de modernités alternatives aux modèles libéraux, du XIXe au XXIe siècle, en Europe et dans les Amériques.
MOTTA, Ivania Pocinho. A importância de ser Mary: análise e tradução do livro "A vindication of the Rights of Woman" de Mary Wollstonecraft. 1. ed. São Paulo: ANNABLUMME, 2009. 362p.
PEREIRA, Ana Carolina Huguenin. Dostoiévski, a 'Mãe Rússia' e o Ocidente: uma proposta alternativa de modernidade. In: REIS, Daniel Aarão; ROLLAND, Denis. (Orgs.). Modernidades Alternativas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008, pp.
Lá no século XVII, começaram as disputas: de um lado, as modernidades liberais; de outro, as modernidades alternativas. Entre estas múltiplas tendências, um denominador comum: evitar, como se fosse possível, as tragédias provocadas pelos programas liberais de modernidade.
No século XX, novas propostas: pela esquerda, a social-democracia, o socialismo soviético, os nacional-estatismos; pela direita, os corporativismos, os fascismos, o nazismo.
Eis o que nos interessa: o inventário dos projetos alternativos de modernidade em seus tortuosos itinerários, contradições e impasses.
O artigo de Ana Carolina Huguenin Pereira dedica-se ao tema através da análise de Dostoiévski.
Lá no século XVII, começaram as disputas: de um lado, as modernidades liberais; de outro, as modernidades alternativas. Entre estas múltiplas tendências, um denominador comum: evitar, como se fosse possível, as tragédias provocadas pelos programas liberais de modernidade.
No século XX, novas propostas: pela esquerda, a social-democracia, o socialismo soviético, os nacional-estatismos; pela direita, os corporativismos, os fascismos, o nazismo.
Eis o que nos interessa: o inventário dos projetos alternativos de modernidade em seus tortuosos itinerários, contradições e impasses.
O artigo de Ana Carolina Huguenin Pereira dedica-se ao tema através da análise de Dostoiévski.
RAMOS, Ana Flavia Cernic. Política e humor nos últimos anos da monarquia: a série "Balas de Estalo". In: CHALHOUB, Sidney; NEVES, Margarida de Souza; PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda (Orgs.). História em cousas miúdas: capítulos de história social da crônica no Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. pp. 87-121. (Coleção Várias Histórias)
Este livro pretende aproximar duas leituras do tempo - a que é feita pela história e aquela que as crônicas modernas apresentam. Trata-se, portanto, de obra que busca aliar o rigor da pesquisa acadêmica ao prazer de revisitar cronistas que frequentaram as páginas dos jornais de outrora, ou que fizeram do samba, de cartas, das revistas, dos relatos orais ou da caricatura outras formas de interpretar o tempo vivido. Ana Flavia Cernic Ramos participa dessa coletânea com artigo que contém análise da série de crônicas intitulada "Balas de Estalo", de autoria de Machado de Assis.
Este livro pretende aproximar duas leituras do tempo - a que é feita pela história e aquela que as crônicas modernas apresentam. Trata-se, portanto, de obra que busca aliar o rigor da pesquisa acadêmica ao prazer de revisitar cronistas que frequentaram as páginas dos jornais de outrora, ou que fizeram do samba, de cartas, das revistas, dos relatos orais ou da caricatura outras formas de interpretar o tempo vivido. Ana Flavia Cernic Ramos participa dessa coletânea com artigo que contém análise da série de crônicas intitulada "Balas de Estalo", de autoria de Machado de Assis.
BOTELHO, Denilson. A pátria que quisera ter era um mito: o Rio de Janeiro e a militância literária de Lima Barreto. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal das Culturas, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Divisão de Editoração, 2002. 240p. (Coleção Biblioteca Carioca, v. 44)
Esta publicação é resultado do Prêmio Carioca de Pesquisa de 2001, promovido pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro - AGCRJ. O autor analisa a militância política de Lima Barreto na imprensa do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Abordando um ramo menos conhecido da produção literária desse escritor - seus artigos e crônicas publicados em diversos jornais e revistas - Denilson Botelho revela uma imagem da República bem diferente daquela cristalizada pela belle époque do Rio de Janeiro.
Esta publicação é resultado do Prêmio Carioca de Pesquisa de 2001, promovido pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro - AGCRJ. O autor analisa a militância política de Lima Barreto na imprensa do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Abordando um ramo menos conhecido da produção literária desse escritor - seus artigos e crônicas publicados em diversos jornais e revistas - Denilson Botelho revela uma imagem da República bem diferente daquela cristalizada pela belle époque do Rio de Janeiro.
SOUZA, Silvia Cristina Martins de. As noites do Ginásio: teatro e tensões culturais na Corte (1882-1888). Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2002.
Rico painel da vida cultural na Corte, conta a história das tensões entre teatro, literatura e política na segunda metade do século XIX. Um grupo de literatos cariocas pretendia produzir uma dramaturgia séria, que testemunhasse o progresso da nação e servisse como escola de costumes, mas eles não contavam com o público, o povo, mais interessado em rir no entremez, no circo, nas revistas.
Rico painel da vida cultural na Corte, conta a história das tensões entre teatro, literatura e política na segunda metade do século XIX. Um grupo de literatos cariocas pretendia produzir uma dramaturgia séria, que testemunhasse o progresso da nação e servisse como escola de costumes, mas eles não contavam com o público, o povo, mais interessado em rir no entremez, no circo, nas revistas.
DUARTE, Adriano Luiz. Cidadania e Exclusão: Brasil 1937/1945. 1. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999. 341p. (Esgotado)
Este livro tem o objetivo de discutir as experiências populares sob a ditadura do Estado Novo, bem como as estratégias do poder público que definiam os contornos daquilo que era aceitável e a exclusão daquilo que não estivesse de acordo com o projeto de construção do Estado Nacional. Essa discussão, feita pela ótica dos excluídos, revela o ardil de um projeto que produz a exclusão social no mesmo movimento que nomeia os direitos e a cidadania.
Este livro tem o objetivo de discutir as experiências populares sob a ditadura do Estado Novo, bem como as estratégias do poder público que definiam os contornos daquilo que era aceitável e a exclusão daquilo que não estivesse de acordo com o projeto de construção do Estado Nacional. Essa discussão, feita pela ótica dos excluídos, revela o ardil de um projeto que produz a exclusão social no mesmo movimento que nomeia os direitos e a cidadania.